domingo, 31 de março de 2013

A VOLTA DE JESUS E A EXPLOSÃO DO MUNDO

Quem meditar na situação complicada e perturbada do mundo, há de ver alguma coisa de anormal nesta humanidade.

A razão diz à nossa consciência que essa perturbação é moldada nos erros dos homens, os quais já estão em julgamento. Devemos então estar em alerta, por isso ser um prenúncio da vinda de Jesus Cristo.

Os apóstolos falando a esse respeito dizem: “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações em perplexidade, pelo bramido do mar e das ondas; homens desmaiando de terror na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo. Pois as virtudes do céu serão abaladas.” (Lucas 21.25, 26).

Temos já um exemplo desse julgamento na guerra de 1914 a 1918, quando se defrontavam ingleses e alemães na cidade de Arras com centenas de milhares de soldados, para que com o império da força, possuíssem o domínio absoluto da cidade. Os ingleses duvidosos de permanecerem ali minaram a cidade durante um ano sendo nesse tempo atacado pelo inimigo com tanta fúria que foram obrigados a deixarem as posições. Porém, o efeito das minas colocadas não se fez esperar com a explosão repentina. Disse o correspondente daqueles dias: “Só o Anjo do Senhor dirá, no dia do juízo, o que ali se passou pelos escombros que ficaram. Desta guerra resultou a morte de 9 milhões de homens e bilhões de ouro gastos sem resultado: uma verdadeira desgraça!”

Esta explosão terrível da cidade de Arras dá uma pálida idéia do que será a destruição do mundo por causa do pecado do homem, na segunda vinda de Jesus Cristo.

O apóstolo S. Pedro avisa: “O dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os Céus passarão com grande estrondo e os elementos ardendo se queimarão.” (2 Pedro 5.10). Aqueles que não aceitaram o sangue de Jesus para serem salvos, sejam estes reis ou governadores na Terra, sábio ou rico, servo ou livre, se esconderão nas cavernas das montanhas e dirão aos montes e aos rochedos: Cai sobre nós e escondei-nos do rosto Daquele que está assentado sobre o trono e da ira do Cordeiro. (Apocalipse 6.15-17). (Ver nota 1).

Vede prezado leitor, o perigo do julgamento com a volta de Jesus, e o fim do mundo pecaminoso.

Examina, pois a tua consciência e verás o caminho em que estás andando, para não dizer naquele dia, término das oportunidades:

A mim nunca falaram de Jesus Cristo!

Rio, 31 de março de 1938.

Por Joaquim Alves da Silva

Nota:
(1) “Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?”